AVANÇA PROPOSTA DE
BAIRRO PROTEGIDO PARA A CIDADE JARDIM
Na
ocasião, o presidente da SACJ, Marcelo Gatti Reis Lobo descreveu ao prefeito
Fernando Haddad sobre a implementação, na Cidade Jardim, do projeto bairro
protegido. Afirmou ao prefeito que os objetivos da associação para o bairro da
Cidade Jardim, vão ao encontro do que ele deseja para a cidade de São
Paulo. “Queremos menos carros passando nas ruas do bairro, aumentar as
calçadas, ciclovias internas que permitam às pessoas circular entre as ruas e
parques, e queremos revitalizar o bairro junto com o Jockey Clube”, disse.
A
implantação de um projeto de segurança, com o monitoramento das ruas via
câmaras com imagens do bairro, que seriam liberadas para o Poder Público,
também foi apresentado ao prefeito pelo presidente da SACJ, Marcelo Lobo.
Ele
explicou ao prefeito que, ambos os projetos podem ser implementados no bairro e
ter seus custos absorvidos parcialmente pelos moradores.
O
dirigente da SACJ lembrou a Fernando Haddad que a Prefeitura perdeu uma ação
judicial para a SACJ e deve cerca R$ 15 milhões, fruto de multa diária
pela não realização de obras para a preservação do bairro em decorrência dos
prejuízos causados pelo trânsito em razão do túnel Sebastião Camargo, e que as
obras de implantação do bairro protegido poderiam
ser a contrapartida da prefeitura, que ficaria isenta da multa.
Na
avaliação de Marcelo Lobo, as propostas da SACJ foram muito bem recepcionadas
pelo prefeito Fernando Haddad.
Depois
da reunião, os dirigentes da SACJ, o vereador Nelo Rodolfo e outras autoridades
municipais participaram de coletiva de apresentação à imprensa, do projeto de lei do Executivo que
permite o bloqueio de vilas, ruas sem saída, e assemelhadas, que passará a ser
regido por novas regras. A ideia do executivo é que o horário para
o fechamento portões seja entre 22h e 6h, e ruas com passagem (duas saídas)
também poderão ser cercadas. A proposta foi encaminhada à Câmara
Municipal e deverá ser aprovada pelo Legislativo em quarenta dias.
“Na
Câmara Municipal trabalharemos por algumas mudanças como a permissão para
que os portões permaneçam fechados, entre outras”, finalizou Armando Fairbanks,
vice-presidente da SACJ.
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